1.Com o objetivo de melhor convivência na sociedade japonesa:
À medida que cresce o número de residentes brasileiros no Japão, as escolas brasileiras com suas crianças, independentes da categoria de miscellaneous ou não, coexistem na comunidade japonesa. Nós gostaríamos de continuar contribuindo para a educação de crianças estrangeiras que estão aumentando na comunidade.
2. Importância do ensino da Língua Japonesa:
Para isso, entendemos ser de suma importância adquirir e melhorar a proficiência em Língua Japonesa de acordo com as habilidades dos alunos. Os alunos que desejarem ingressar numa universidade japonesa, precisam ter habilidades no idioma japonês N1 ou N2 antes de se formarem no ensino médio. Para isso, seria necessário ter semanalmente de 4 a 6 aulas de Língua Japonesa nas escolas brasileiras do Japão por pelo menos 12 anos. Podemos considerar esse período de aulas por experiência.
Esperamos cooperação e apoio dos governos central, regional e local, a fim de criar a base econômica necessária para garantir essas oportunidades educacionais e as capacidades educacionais de professores e escolas.
3.Contribuição como instituição de ensino de Língua Japonesa na comunidade:
Conforme anunciado pelo MEXT, em 27 de setembro de 2019, muitas crianças estrangeiras estão fora da escola. Muitas de nossas escolas adquiriram experiência em projetos como o “Niji-No-Kakehashi(Arco-Íris)” e entendem o que essas crianças precisam para se adaptar à sociedade japonesa.
Há três anos vem aumentando o número de famílias brasileiras que vêm ao Japão e sabemos o tipo de preparativo que essas crianças necessitam para começarem a estudar em escolas japonesas. Temos know-how para cuidar desse assunto.
Acreditamos que nossa experiência será útil não apenas para crianças brasileiras, mas também para o ensino da língua japonesa para outras crianças estrangeiras em circunstâncias semelhantes.
Nós consideramos que a Escola Brasileira, que construiu uma convivência multicultural no Japão por 30 anos, será capaz de construir um relacionamento em que todos ganhem, contribuindo com a comunidade local em cooperação com os governos central, regional e local.
4.Em relação a gratuidade em creches:
A educação infantil e os cuidados infantis gratuitos serão implementados a partir de outubro deste ano. A maioria das escolas brasileiras oferece serviços de cuidados infantis e instalação de creches ou jardim infantil aprovadas / não autorizadas (registradas / não registradas). Essas instituições contribuem para diminuir o número de crianças que esperam para entrar numa creche no Japão.
Assim, podemos apontar que as escolas brasileiras desempenham papel importante como instituição educacional na sociedade japonesa.
Porém, nesta implementação da legislação japonesa, a gratuidade das creches não será incluída para aquelas escolas reconhecidas como miscellaneous (kakushu gakkou).
Esperamos medidas governamentais para autorizar as escolas miscellaneous a receberem o benefício da gratuidade das creches.
5.Sobre conduta do exame médico:
Consideramos importante encontrar meios para garantir oportunidades para exames médicos de crianças e estudantes com base na Lei de Saúde e Saneamento Escolar. Isto porque muitas crianças brasileiras escolheram uma escola brasileira como local de educação no Japão. Mas, por fatores econômicos, nem todas as instituições de ensino brasileiras possuem condições para oferecer esse exame médicos aos alunos.
Solicitamos medidas para melhorar o bem-estar da comunidade, a fim de que as escolas brasileiras do Japão tenham condições de organizar exames de saúde para o desenvolvimento saudável da mente e do corpo das crianças.
29 de setembro de 2019, Fórum Educacional AEBJ em Hamamatsu